Justiça manda para a cadeia estudante de medicina que atropelou e matou atleta durante treino
Embriagado e sem noção de onde estava, motorista de 22 anos acabou com o sonho de Danielle Correa de Oliveira, que se preparava para sua primeira maratona. Revolta toma conta da cidade!

A Justiça de Campo Grande decretou neste domingo (16) a prisão preventiva do estudante de medicina de 22 anos que, completamente embriagado, atropelou e matou a atleta Danielle Correa de Oliveira, de 41 anos, enquanto ela treinava para uma maratona na manhã de sábado (15).
O irresponsável dirigia um Fiat Pulse branco em zigue-zague pela rodovia, quando atingiu Danielle em cheio, tirando sua vida de forma brutal. Testemunhas relatam que o criminoso estava completamente desorientado, sem saber onde estava, e que no carro foram encontradas latas e garrafas de cerveja, além de uma pulseira de uma casa noturna da Avenida Afonso Pena.
Mesmo visivelmente bêbado, ele se recusou a fazer o teste do bafômetro, tentando se esquivar da responsabilidade pelo crime. No entanto, não teve escapatória: uma policial civil que estava no grupo de corrida deu voz de prisão ao assassino do volante!
REVOLTA E COMOÇÃO TOMAM CONTA DA CIDADE
No domingo, dezenas de atletas, amigos e familiares se reuniram em frente ao Fórum Heitor Medeiros, no Centro de Campo Grande, em um ato de protesto emocionante. O grito de “Ser valente!” – lema da vítima – ecoou pelas ruas, pedindo por justiça e pela manutenção da prisão do estudante de medicina, que destruiu a vida de uma mãe de família.
"ELE NÃO SABIA ONDE ESTAVA!"
A publicitária Gisele Dias, que corria ao lado de Danielle no momento do atropelamento, relatou a total desorientação do motorista:
“Ele falava que estava indo para casa, mas dizia que morava em Campo Grande, depois que morava perto da Santa Casa, depois perto do shopping… Mas a gente estava indo para Rochedo, a 7 km da cidade! Ele estava totalmente sem noção de onde estava!”
Gisele desabafou sobre a impunidade no Brasil e cobrou mudanças na legislação:
“Isso foi um homicídio! Ele estava embriagado, dirigiu, atropelou e matou! Agora, vai simplesmente voltar para casa e seguir a vida? Isso é crime hediondo, precisa ser tratado como tal!”
UM SONHO INTERROMPIDO DE FORMA TRÁGICA
Danielle estava no começo de um treino de 22 km e se preparava para sua primeira maratona, em Porto Alegre. Ela encontrou na corrida uma maneira de superar a dor da perda da filha Geovanna, vítima de câncer aos 4 anos de idade.
“Ela dizia que a corrida salvou sua vida da depressão”, contou Gisele, emocionada.
Divorciada, Danielle deixa duas filhas, de 19 e 6 anos. O criminoso que a matou, por sua vez, deixou apenas um rastro de irresponsabilidade e destruição. Agora, cabe à Justiça manter esse assassino atrás das grades e evitar que ele volte a fazer novas vítimas!
*Com Informações Midiamax
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