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Campo Grande,16/03/2025

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8 de março: O Dia em que o Mundo Ouve as Mulheres – Mas Está Ouvindo de Verdade?

Dia da Mulher: além das homenagens, a urgência por respeito, equidade e mudanças concretas


8 de março: O Dia em que o Mundo Ouve as Mulheres – Mas Está Ouvindo de Verdade?

Todos os anos, o dia 8 de março chega acompanhado de homenagens, flores e discursos inspiradores. No entanto, passada a data, o que realmente se transforma? O Dia Internacional da Mulher não se resume a parabéns e gestos simbólicos – trata-se de uma data de resistência, conquistas e, sobretudo, da exigência por respeito e equidade.

As mulheres são a espinha dorsal da sociedade. São mães, profissionais, líderes, empreendedoras e protagonistas de mudanças significativas. Ainda assim, continuam a enfrentar desafios estruturais: desigualdade salarial, violência, sub-representação na política e no mercado de trabalho. Diante desse cenário, será que uma rosa e um "Feliz Dia da Mulher" são respostas adequadas?

O Peso da Luta Feminina No Brasil, uma mulher é vítima de feminicídio a cada quatro horas. O assédio persiste como uma realidade diária nos transportes públicos, nos ambientes corporativos e nas ruas. No mercado de trabalho, mesmo ocupando os mesmos cargos que os homens, as mulheres ainda recebem, em média, 20% a menos. Além disso, a jornada dupla – conciliando carreira, maternidade e afazeres domésticos – segue sendo naturalizada pela sociedade.

Mais Ação, Menos Discurso É fundamental que empresas ampliem a presença feminina em cargos de liderança. Os governos precisam fortalecer políticas públicas eficazes no combate à violência de gênero. A sociedade, por sua vez, deve abandonar a romantização da sobrecarga feminina e assumir a responsabilidade de construir um ambiente mais justo e igualitário.

O Verdadeiro Presente: Respeito e Igualdade Neste Dia da Mulher, o verdadeiro presente não é um brinde corporativo ou uma mensagem padronizada. A verdadeira celebração ocorre por meio de mudanças concretas de postura e políticas inclusivas. O reconhecimento real está em ouvir as mulheres, abrir espaço para que suas vozes sejam amplificadas e assegurar que sejam tratadas com dignidade e equidade.

Porque respeito não é gentileza. É um direito inegociável.





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