A corrida pelo Senado em Mato Grosso do Sul já começa a ganhar contornos mais definidos para 2026, e um nome desponta como uma liderança emergente: Gerson Claro (PP). O atual presidente da Assembleia Legislativa aparece em 3º lugar na pesquisa estimulada do Instituto Ranking, com 3% das intenções de voto, ficando à frente de políticos tradicionais como o deputado federal Vander Loubet (2,2%), a senadora Soraya Thronicke (1,7%) e o ex-candidato ao governo, Capitão Contar (1,6%).

Além do posicionamento relevante, Gerson se destaca pelo menor índice de rejeição entre todos os pré-candidatos, com apenas 3,4%. Esse fator pode ser determinante para a consolidação de sua candidatura, pois revela um espaço significativo para crescimento.

O cenário da disputa

A pesquisa, realizada entre os dias 6 e 15 de março com 3 mil eleitores em 30 municípios, aponta a liderança do ex-governador e presidente estadual do PSDB, Reinaldo Azambuja, que registra 17% das intenções de voto. Em segundo lugar aparece o ex-senador Nelsinho Trad (PSD), com 6,3%.

Na sequência, além de Gerson Claro (3%), estão Vander Loubet (2,2%), Soraya Thronicke (1,7%), Capitão Contar (1,5%), Marcelo Miglioli (1%), Geraldo Resende (0,8%), Gianni Nogueira (0,6%), Professor André Luis (0,5%) e Dr. Luiz Ovando (0,4%). Chama a atenção que 65% dos eleitores ainda não sabem ou não responderam, evidenciando um grande espaço para mobilização.

A ascensão de Gerson Claro

No segundo mandato como deputado estadual, Gerson Claro tem se mostrado uma liderança em ascensão no Estado, consolidando sua capacidade de articulação política ao ser eleito, por unanimidade, presidente da Assembleia Legislativa. Sua posição de destaque e trânsito entre diversas correntes políticas podem ser fatores decisivos para alavancar sua pré-candidatura ao Senado.

O baixo índice de rejeição o coloca em vantagem estratégica. Enquanto alguns concorrentes enfrentam resistências históricas dentro do eleitorado, Gerson Claro surge como uma alternativa viável para diferentes grupos políticos e sociais.

O que esperar para 2026?

O cenário ainda está aberto, e a presença de nomes como Reinaldo Azambuja e Nelsinho Trad mostra que a disputa será intensa. No entanto, a pesquisa indica que a população ainda não consolidou suas preferências, o que dá margem para que candidaturas alternativas cresçam ao longo dos próximos meses.

Se mantiver o ritmo de crescimento e ampliar sua base de apoio, Gerson Claro pode se tornar um dos protagonistas da disputa pelo Senado em Mato Grosso do Sul. Seu desafio, agora, será consolidar sua imagem perante o eleitorado e transformar sua baixa rejeição em intenção de voto efetiva.