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Campo Grande,26/04/2025

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Campo Grande ou Floresta Amazônica? Em pleno domingo de sol, Praça do Leão vira selva urbana e escancara abandono da prefeitura

Enquanto o mato cresce, o descaso floresce: espaço que deveria receber famílias se transforma em floresta urbana após 4 anos de "administração paisagística"


Campo Grande ou Floresta Amazônica? Em pleno domingo de sol, Praça do Leão vira selva urbana e escancara abandono da prefeitura

Domingo, 13 de abril, 10h20 da manhã. Sol brilhando, clima perfeito para levar a família à praça, estender a toalha, deixar as crianças correrem e respirar um pouco de ar puro. Isso, claro, se você não morar em Campo Grande — mais especificamente nos bairros próximos à famosa (e agora fantasmagórica) Praça do Leão, nos Novos Estados.

Após 4 anos e 12 dias de “brilhante” gestão municipal, a atual administração da cidade ainda não conseguiu realizar algo que qualquer morador com uma enxada e um pouco de força de vontade faria em meia hora: uma manutenção básica na praça. Sim, básica! Cortar o mato, limpar o lixo, arrumar um banco aqui e ali… nada demais, certo? Errado. Em Campo Grande, isso parece tarefa mitológica.

A Praça do Leão, que deveria ser um espaço de convivência familiar, mais parece um cenário de filme pós-apocalíptico. Um matagal abandonado, digno de estudo da biologia, onde talvez só falte mesmo um aviso: “Cuidado, onças podem ter voltado ao habitat”.

    

Será que a ideia é transformar Campo Grande numa capital verde no sentido literal? Porque mato alto já virou paisagem oficial. A pergunta que fica é: a prefeitura espera que os moradores, além de pagarem seus impostos, levem também roçadeiras e pás nos fins de semana? Porque diversão virou mutirão.

E não, infelizmente esse não é um caso isolado. Campo Grande está virando a capital do abandono, com praças, parques e até canteiros centrais à mercê da natureza — e não no bom sentido. Uma cidade tomada pelo descaso, onde o verde toma conta não como paisagismo, mas como símbolo de uma gestão que desapareceu.

A equipe do Regional Notícia tentou contato com a Prefeitura de Campo Grande. Até a publicação desta matéria, não obtivemos resposta. Mas deixamos o espaço aberto, claro, para que todos os envolvidos possam se manifestar — isso se conseguirem atravessar o mato até o computador.







Enquanto isso, seguimos aqui, com saudade de uma praça que era da família e virou floresta.




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