“Movimento Brasil”: articulação com Zema, Tarcísio, Ratinho e Caiado sinaliza plano sólido da direita para 2026
Zema, Tarcísio, Caiado e Ratinho se unem sob orientação de Temer para construir uma frente conservadora e impedir a continuidade da esquerda no comando do país

São Paulo voltou a ser o coração das articulações políticas da direita brasileira. O ex-presidente Michel Temer, que ganhou fama de estrategista silencioso nos bastidores do poder, recebeu recentemente o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), para uma conversa que pode ter traçado os primeiros passos rumo a uma frente unificada para 2026.
Zema não foi o primeiro nem será o último a visitar o escritório do ex-presidente. Antes dele, Ratinho Júnior (PR), Ronaldo Caiado (GO) e Tarcísio de Freitas (SP) também sentaram à mesa com Temer — todos com o mesmo objetivo: discutir a sucessão de Lula e buscar uma alternativa séria, responsável e firme ao projeto petista que hoje desgasta o país.
Durante a conversa, Temer apresentou um plano que pode se transformar na pedra angular da oposição ao lulismo: o Movimento Brasil. A proposta? Reunir os principais nomes do centro e da direita em torno de um programa de governo coeso, elaborado com base nas principais bandeiras defendidas por Zema, Tarcísio, Ratinho e Caiado. Um projeto claro, objetivo, e acima de tudo, patriótico.
O “Movimento Brasil” seria lançado em um grande evento nacional com todos os mandatários unidos. A ideia central é simples: cada líder continua a dialogar com seu eleitorado, defendendo suas propostas — mas todos alinhados em torno de uma única plataforma que represente os valores que a esquerda abandonou: responsabilidade fiscal, liberdade econômica, segurança, combate à corrupção e fortalecimento das famílias brasileiras.
Temer, com sua experiência de décadas, foi direto: só com união e maturidade será possível evitar que a direita se fragmente e entregue novamente o poder à esquerda. A estratégia é clara — primeiro a união programática, depois a decisão sobre a chapa, com base em pesquisas e na força popular de cada nome.
Zema saiu animado, anotou as ideias e se comprometeu a liderar a criação do grupo. E não é de hoje que esses governadores mantêm diálogo frequente. Em reuniões reservadas, têm debatido números, analisado cenários e pensado em como evitar que o Brasil siga na rota de retrocessos em que foi colocado desde a volta do PT ao poder.
Se vingar, o “Movimento Brasil” poderá ser a mais ousada articulação política desde a redemocratização — uma frente ampla e robusta para organizar o eleitorado conservador e liberal em torno de propostas concretas, longe das promessas vazias e do populismo ideológico.
O país precisa de um norte. E talvez, ao invés de depender de um salvador da pátria, esteja nascendo agora um projeto de país — construído por líderes com legitimidade, trabalho prestado e visão de futuro.
*Com Informação Veja
COMENTÁRIOS