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Campo Grande,26/04/2025

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MORRE O PAPA FRANCISCO AOS 88 ANOS – “O PASTOR QUE CHEIRAVA A OVELHA” VOLTA PARA A CASA DO PAI!

Roma amanheceu de luto. O céu pareceu silenciar, como se a própria criação se inclinasse diante do adeus do homem que sacudiu os alicerces da Igreja com humildade, coragem e uma fé inabalável nos mais pobres. O Papa Francisco faleceu nesta segunda-feira (

Jovem Pan
MORRE O PAPA FRANCISCO AOS 88 ANOS – “O PASTOR QUE CHEIRAVA A OVELHA” VOLTA PARA A CASA DO PAI! Nascido em 17 de dezembro de 1936, em Buenos Aires, Argentina, Jorge Mario Bergoglio se tornou papa em 13 de março de 2013

Durante 12 anos no trono de Pedro, Francisco – nascido Jorge Mario Bergoglio – jamais se deixou seduzir pelas pompas do Vaticano. Recusou o Palácio Apostólico, optou por uma vida simples, e fez da Praça São Pedro seu confessionário a céu aberto. O primeiro papa latino-americano, jesuíta e filho da Argentina, viveu como poucos o que pregava: “pastores com cheiro de ovelha”, como ele mesmo dizia.

E foi ali, na praça que tantas vezes lotou para ouvi-lo, que apareceu pela última vez neste domingo (20), numa surpreendente e silenciosa despedida.

Desde fevereiro, o pontífice enfrentava uma dura batalha contra uma pneumonia bilateral, que se somava a uma série de problemas de saúde. Artrose, hérnia abdominal, sequelas de uma cirurgia intestinal e dores crônicas tornaram sua caminhada mais lenta, mas jamais pararam sua missão. Até o fim, Francisco falava de paz, lutava pelos marginalizados e sonhava com uma Igreja menos burocrática e mais misericordiosa.

Segundo comunicado oficial do Vaticano, “O Bispo de Roma, Francisco, retornou à casa do Pai. Toda a sua vida foi dedicada ao serviço do Senhor e de Sua Igreja”. E que serviço! Francisco enfrentou escândalos, denunciou abusos, rasgou o véu do silêncio com o fim do “sigilo pontifício” em casos de crimes sexuais e, com coragem, enfrentou ditaduras, guerras e injustiças sociais de frente.

Ao contrário de muitos, não usava seu cargo como trono de glória, mas como altar de sacrifício.

Foi também o Papa da esperança. O Papa do povo. Que tomava chimarrão, escutava Bach, fazia terapia e confessava que vivia em tensão, como quem sabia o peso de carregar o mundo nas costas. “O tempo voa… está com pressa”, dizia. E talvez soubesse, no fundo da alma, que seu tempo na terra estava perto do fim.

Francisco também quebrou tabus. Falou de forma inédita sobre bênçãos a casais do mesmo sexo (sempre com discernimento pastoral), defendeu migrantes, condenou a guerra da Ucrânia e, mesmo diante de uma Igreja muitas vezes resistente, nunca deixou de caminhar, mesmo que de cadeira de rodas.

Seu desejo final: não ser enterrado no Vaticano, mas na Basílica de Santa Maria Maggiore, onde rezava antes e depois de cada viagem missionária. Já havia deixado tudo preparado. Simples, como viveu.

Agora, a Igreja chora. Mas o Céu se alegra. O Papa que evangelizou com gestos mais que com palavras parte como veio: humilde. Que São Pedro o receba. Que Maria o acolha. E que o mundo não esqueça: ele foi Francisco, o Papa dos pobres, o Papa da misericórdia, o Papa que nos ensinou a amar sem medida.










🙏 Descanse em paz, Santo Padre. Interceda por nós lá do alto.




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